As semelhanças entre um negócio e o Xadrez (pode ler mesmo que não saiba jogar xadrez)

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Com grande alegria minha, a escola do meu filho adotou o Xadrez como atividade extra-curricular. Para um ex-jogador como eu, é um motivo de alegria. Não pela oportunidade de vir a fazer carreira (alguém conhece um jogador de Xadrez bem na vida em Portugal) mas pelo que o jogo pode transmitir.

Tive o prazer de “lutar” centenas de vezes durante 7 anos, sendo este o único desporto digno de registo. (os meus pés são dois tijolos).

O Xadrez trouxe a esta mente inquieta um conjunto de ensinamentos que de forma mais ou menos consciente me têm ajudado nesta etapa de empresário. Sem mais demoras ficam aqui algumas semelhanças entre um negócio e o Xadrez.

  • Antes de começar a ganhar, perde-se muito e tem de se estudar e aprender com os erros – no Xadrez não há “sorte de principiante”. Os primeiros meses são resmas de derrotas e até percebermos porquê já temos muitos xeque-mates contra nós. E nos negócios? Não será semelhante até encontrarmos um caminho?
  • Cada peça deve ser jogada a seu devido tempo – As peças no Xadrez têm funções, missões, pontos fortes e pontos fracos. Não é tipo Braveheart e tudo ao molho, pois a derrota é certa!
  • A análise do concorrente não é importante…é a diferença entre ganhar e perder! – no Xadrez, em jogos mais importantes procura-se perguntar e conhecer o perfil do concorrente. Já durante o jogo há momentos em que se afere o quão pode ser bom. Sem isto, se jogarmos sempre da mesma forma, o mais certo é …Xeque Mate.
  • Medir, partilhar, melhorar – O Xadrez oferece a possibilidade única de analisar a partida depois do fim com o adversário, em que se trocam experiências e justificam-se jogadas. É aqui que aprendemos muito. Nos negócios o que não é medido, não é gerido, certo?
  • 10.921.506– este é o número de possíveis movimentos após 7 movimentos de cada jogador. Se isto não ajuda a ver possíveis cenários, não sei o que ajuda.
  • O jogo é limitado pelo tempo – no Xadrez há 120 minutos para 40 jogadas em jogos oficiais (pelo menos era assim nos anos 80), o que significa que temos de gerir a todo o momento o foco, a estratégia e não relaxar. E nos negócios, o tempo não é uma variável relevante?
  • O Rei pode ser a peça mais importante mas sozinho perde o jogo – deixo para vossa reflexão esta afirmação para o mundo dos negócios

 

Extra – Negociação constante – É possível negociar o empate, o jogo não termina necessariamente com vitória ou derrota.

Acaba aqui esta parte. Terei muito prazer em partilhar a 2ª parte sobre as semelhanças entre as peças e os recursos dos nossos negócios.

Até (muito) breve

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