Porque é que os clientes não caem de maduro quando chegamos à primeira página do Google?

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Chegámos ao topo! Depois de um site institucional, da descrição correta do nosso negócio, quando fazemos uma pesquisa, estamos lá! Na primeira página do Google!

Agora é que vai ser! Semanas, meses, lemos alguns livros, contratámos algumas pessoas, isto do Marketing Digital está a pegar. Estamos lá. Quando pesquisarem, pumba, somos nós que aparecemos. Venham daí esses contactos e negócios!

O número de telefone está correto, o formulário, os disclaimers, tudo direitinho. E não vamos pagar nada, é orgânico.

Os dias passam, algumas semanas, o telefone toca, o negócio corre o ciclo normal. Se tivermos acesso às métricas vemos as pesquisas. Temos mais visitantes, mas temos mais negócio?

 

Afinal o que é que (não) está a acontecer?

Não fizemos tudo bem? Não seguimos as regras, as melhores práticas?

Seguimos algumas, mas eis o que pode estar a faltar (entre outros):

 

  • Aparecemos nos primeiros lugares naquilo que queremos ou naquilo que o cliente procura?

Esta é talvez a principal razão do insucesso, posicionarmos as palavras-chave naquilo que gostamos e não naquilo que o cliente precisa. Por exemplo: marcas de comprimidos para a dor de cabeça vs como curar uma dor de cabeça? Como é que o cliente tende a pesquisar? Sim, adivinhou, pelo problema.

Temos mesmo as palavras-chave que interessam no fim do dia?

 

  • A página de destino é interessante?

 

Já os romanos diziam que “à mulher de César não basta ser, tem que parecer”. Estamos lá em cima mas o conteúdo de destino é mais-ou-menos, não está relacionado, está feio, ou simplesmente ilegivel. Quando dizemos que somos coerentes, enérgicos, consistentes, transparentes temos de o parecer. E o digital é cruel em desmascarar chavões.

 

  • Em quantas palavras-chave aparecemos?

 

Outro tiro no porta aviões. Aparecemos na primeira página do Google numa palavra chave apenas. Ou seja, temos de ter uma pontaria de sniper para que nos encontrem. Não basta sermos visíveis em “pasteis de massa folhada vegetarianos”, temos de ter muitos outros termos de pesquisa relacionados “entradas vegetarianas”,” como fazer um pastel vegetariano”, “como fazer comida saborosa saudável” e por aí adiante.
Boa e como conseguimos isso? Prepare-se para revirar os olhos, com conteúdo. Sim, agora e sempre.

 

  • O processo de contacto é difícil e não há um Call to Action

 

Conseguimos aparecer em nas palavras chave relevantes que queremos (perdão, que o cliente pesquisa). Temos o conteúdo, o cliente navega, é agradável, elucidativo, fácil e no fim… no fim… pois, no fim não há nada. Remete para o canto da página, para formulários de contacto com n campos. Ele vai embora, desiste, fica frustrado.

No fim temos de facilitar o contacto, subscrição, o que quer que seja que o mantenha interessado em nós.

 

Chegar à primeira página do Google parece o Santo Graal do Marketing Digital. Banners, livros, promoções, artigos apontam para esse sacrosanto objectivo. Até se diz que se quisermos esconder um cadáver basta aparecer na segunda página e colocá-lo lá.

Mas aparecer na primeira página não é um fim em si desgarrado de tudo o resto: Conteúdo, email, Redes sociais, plano de comunicação, contactos facilitados, site apelativo.

 

Parecia fácil não era?

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